é preciso abrir os olhos,
cheios de encantamentos,
e neles conter o oceano
e a infinitude do céu negro, estrelado.
deixar sentir num suspiro calmo
todos os perfumes, inebriantes,
tocando alma por sensações
de saber que é bom simplesmente viver.
fazer-se caminho, jornada desconhecida,
pelo simples prazer de estar aqui
e, mesmo que a dor duvide o amanhã,
abrir estradas feitas de sonhos e fé.
saber que a chuva lava mais que o corpo,
penetra realidades bem mais profundas
e descobrir-se possibilidades, ternura e desafio.