quinta-feira da ceia

ei-lo, ó mãe, feito pão, sangue e carne.
vida para a vida do mundo.
sopro e hálito neste deserto árido,
botão a desabrochar no solo ressequido.

ei-lo, ó mãe, ele se dá.
sede do mundo sedento e sem paz,
água que corre, possibilitando brotos,
pão, milho, feijão e arroz.

ei-lo, ó mãe, teu filho entregue.
fome para o mundo faminto.
sonho que transcende, além do visto,
sol da meia-noite, promessa do Pai.