quando o sol, avermelhado,
se esconde atrás da serra
e a noite em manto sagrado
cobre os campos, anoitece.
torno-me então,
homem em dores...
saudades tuas,
lembranças minhas.
pois a mais dolorida das dores,
não marca o corpo,
nem machuca entranhas...
é indelével, mas bem doída.
sim, a dor que tudo trava,
sem médico, sem medicina,
dói na alma, dói no peito,
incurável, mas redentora.