céu sem estrelas

na noite clara da vida
vivo a perguntear as perguntas não feitas...
pergunteio, pergunteio, e torno a perguntar.

onde está a margem?
quando de tempo se fará horas?
quantos passos restam pra voltar?

e assim, no manejo da incerteza,
vou construindo o passado,
no indecifrável futuro do presente...

resta-me eu, tu, nós talvez...
não há luz, nem túnel,
quem sabe, o trem.

então mais me pergunteio,
e nada de respostar, soluções.
pode ser perguntas erradas,
não sei... mudar o interrogar
será, então, a solução?

e se os mísseis falharem?
e se o presidente nada pode fazer?
e se os cometas impactarem a terra?
e se o trajeto não for na américa do norte?
então o super man não é um herói?
sim, eu posso recusar o salvar...
dane-se destinos em minhas mãos!