Tagarelar, tagarelar, tagarelar...
cultuamos ouvir os nossos ruídos.
Sons estridentes, címbalos desafinados.
Urge acolhermos o mistério
do outro e das coisas que se revelam
em presença e vozes caladas,
muitas vezes amortecidas
pelos estrondos da nossa onisciência.
Diante do mysterium
só nos resta: silêncio e adoração.
Dê lugar para o soar,
cesse o tagarelar.