Primeira palavra. No lugar dos fornos e câmaras de gás, em Guantânamo ou no antigo prédio do Dops, sejam cultivados jardins. Neles, ao fim da tarde, todo homem e mulher, tem o direito, que deve ser respeitado, de proclamar Shema Israel! Escuta ó Israel, Ad-nai nosso D-us é Um!
Segunda palavra. O diabo era. Extintos os bancos, sistemas financeiros e lucro. D-us foi é será o único absoluto.
Terceira palavra. Em nome de D-us, fica abolida qualquer perversidade contra negro, pobre, árabe, gay, sejam homens ou mulheres.
Quarta palavra. Todo dia será dominus dei. Crianças que as mães amamentam podem elevar, em praça pública, o perfeito louvor. Adultos vivem arte e poesia, até aprenderem.
Quinta palavra. Todos tem direitos a amar amando, a brincar brincando, a orar orando e a sonhar sonhando. Com ou sem dentes.
Sexta palavra. Fica abolida a morte, principalmente o genocídio e o assassinato. Crianças morrerão depois de 120 anos e se, por acaso, acontecer antes é a notícia principal. É extinta as divisões de classes em todos os cemitérios.
Sétima palavra. O estupro e outras violências sexuais é abortada, principalmente contra crianças. Ninguém é envergonhado por causa da aids. Meninos e meninas podem encher as camisinhas e brincar.
Oitava palavra. É declarado os direitos da mãe terra, dos animais, das plantas, de todas as criaturas vivas e de todos os seres. Estes direitos devem ser respeitados e protegidos.
Nona palavra. Todo testemunho é verdadeiro, se dito. Fica liberado o bem falar da sogra, da vizinha e da mãe do juiz.
Décima palavra. Direito fundamental é a partilha de bens e dons. As cercas e muros inexistem. Toda criatura, animada ou não, pode ir, vir e rir, beber, comer e transar, cantar, dançar e pintar, rezar, despachar e cultuar ancestrais. Fica decretada, ad eternum, a terra-sem-males.