2.7. bem-aventurado os mansos

Atrás, a vila.
Luz vermelha, bar, ruelas, cais, igreja.
Escola? Oculta.
Adiante, universitas insolitus, caminho e horizonte.
Ao leste o mar. Oeste, serra. Orbis finite.
Eu centro: santuário enfeitado
de branco, róseo e azul-quase roxo.
No tronco-altar, pouca-vergonha: a-ama-a
Sem pontos.
Um coração e uma flecha.
Então, ela pousou suas mãos na minha cabeça.
Ungiu meus cabelos com afagos e lágrimas.
Perfumou de beijos minhas mãos .
Ainda a ouço: "que Uriel te acompanhe".
Ele, sentado na pedra, olhar firme, eterno silêncio.
É seguro. Direção.
Tremi ante meu destino.
Olhei pra trás. Hesitei.
Decidi, em frente. por ora, æl ficou.
Levando guri, assumi minha ventura.
Do saco tirei a minha viola.
Deixei o mar, costeei o mar,
avancei na terra.
E sendo frio,
Deus resolvera visitar a gente.
Emanuel, eu, partira.